4 DE OUTUBRO – Reflexão do Dia
A aceitação de que somos impotentes perante o jogo nos trouxe ao Programa de Jogadores Anônimos, onde, através da rendição incondicional, aprendemos que há vitória na derrota. Após algum tempo aprendemos, no trabalho do Passo Doze, que não somos somente impotentes perante a nossa própria dependência, mas também em relação à dependência dos outros. Não podemos fazer com que outra pessoa queira a abstinência do jogo, por exemplo, da mesma forma que não podemos impedir o por do sol. Podemos administrar as necessidades emocionais ou fisiológicas de outras pessoas; podemos compartilhar os seus problemas; chorar com elas; e levá-las às reuniões. Mas não podemos entrar em sua mente e apertar um tipo qualquer de botão mágico que fará com que ele – ou ela – dê o passo mais importante – o Primeiro Passo.
Algumas vezes ainda tento fazer o papel de Deus?
Hoje Eu Rezo
Que eu entenda a minha necessidade verdadeiramente humana de querer ser o chefe, ter a mão poderosa, e ser a autoridade derradeira – mesmo nesse negócio humilde que é minha própria dependência. Que eu perceba como seria fácil tornar-me o maioral em relação ao modo de fazer o Passo Doze. Que eu também perceba, que não importa o quanto eu queira ajudar, não tenho qualquer controle sobre a dependência de outra pessoa – da mesma forma que ninguém tem controle sobre a minha.
Hoje Eu Me Lembrarei
Não posso gerenciar a recuperação de outra pessoa.